quinta-feira, 7 de junho de 2012

O EVANGELHO DO REINO NO IMPÉRIO DO MAL


O EVANGELHO DO REINO NO IMPÉRIO DO MAL

TEXTO ÁUREO = [...] Temei a Deus e dai-lhe glória, porque vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”(Ap 14.7).

VERDADE PRÁTICA = Apesar de sua influencia e poder, o Anticristo não poderá calar a  verdade do Evangelho – a Palavra de Deus é para sempre

LEITURA BIBLICA = Apoc. 14: 01 – 07

INTRODUÇÃO

Haverá, no tenebroso período tribulacionista, duas duplas: uma do mal e outra do bem, A primeira, bestial, formada pelo Anticristo e pelo Falso Profeta, blasfemará e guerreará contra os santos; também fará grandes sinais, para enganar os que habitam na Terra. A segunda, celestial, será composta de duas testemunhas enviadas por Deus, que profetizarão, com grande poder, e também farão sinais.

As duas testemunhas serão dois profetas do Altíssimo que — à semelhança de Moisés, Elias, Micaías, Jeremias, João Batista, Estevão, Paulo e o próprio Senhor Jesus — entregarão mensagens de juízo com toda a ousadia, a ponto de deixar os adoradores da Besta atormentados (Ap 11.10).

A PALAVRA DE DEUS APÓS O ARREBATAMENTO

            Haverá Salvação Após o Arrebatamento da Igreja?

Haverá salvação depois do Arrebatamento? Se sim que passagens que explicam tal fato?

Quando se estuda a Grande Tribulação, a pergunta é inevitável: haverá salvação neste período? O livro do Apocalipse mostra dois grupos distintos de salvos: os israelitas e os gentios (Ap 7.4-14). Isto significa que, apesar da oposição do AntiCRISTO, a Bíblia continuará a ser divulgada em escala mundial; evidentemente com a perseguição do anticristo que procurará queimar todas as bíblias que existem em sua época.

Enganam-se, portanto, os que afirmam que, após o arrebatamento da Igreja, as Sagradas Escrituras perderão a sua inspiração sobrenatural e única. Tal ensinamento não conta com qualquer respaldo bíblico. Afirma o profeta Isaías: “Seca-se a erva, e caem as flores, mas a palavra de nosso DEUS subsiste eternamente” (Is 40.8).

· É importante termos em mente que, aqueles que sobram do Arrebatamento, são os que não aceitaram a Jesus como Senhor e Salvador pessoal.

Veja como Deus dá a segunda chance mesmo durante a Tribulação, porque é do desejo dele que todos se salvem, mas Deus não pode forçar alguém a aceitá-lo.

Lembremos que Deus nos dá o livre arbítrio para tudo na nossa vida, inclusive para aceitá-lo ou não.

Deus quer, durante o período da Tribulação, cumprir dois objetivos:

· punir os pecadores impenitentes
· sensibilizar outros para o arrependimento e a fé
· restaurar por completo a nação de Israel

Por isto, Paulo escreveu sobre a justiça de Deus em Romanos 11:22:

"Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas para contigo, benignidade, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira também tu serás cortado (podado)."

Muitos vão ser salvos na Grande Tribulação

Em Apocalipse 7:9, João descreve uma grande colheita de almas:

"Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, [aglomeradas] de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos;"

O versículo diz que é uma multidão que ninguém podia contar.

Portanto, muitos se convencerão do pecado durante este período. São os novos crentes, que se convertem depois do Arrebatamento. Estes crentes se convencem do pecado durante os julgamentos que Deus envia ao mundo no período da Tribulação.

Deus prova, mais uma vez, que ama todos que se voltam para Ele, mesmo durante a Tribulação.

“E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos.” Apocalipse 20:4

As Escrituras são claríssimas ao afirmar que a salvação na Grande Tribulação exigirá o martírio, ou seja, para que alguém seja salvo, além de crer em Jesus com toda esta dificuldade de ordem espiritual, terá de correr mesmo, para não cair na mão do Anticristo, e se cair, terá de morrer por causa do testemunho de Jesus e do amor pela Palavra de Deus. Na Grande Tribulação, a salvação dependerá do derramamento do próprio sangue, além da fé no poder do sangue de Jesus. Vocês viram neste estudo a luz da Bíblia os versículos mostrando claramente que haverá salvação na Grande Tribulação.

CONVERSÃO DOS JUDEUS DURANTE A GRANDE TRIBULAÇÃO

Mais uma característica significante do período da tribulação é que grande número de judeus se converterão. (No capítulo 4 observamos a conversão de um grande número de gentios.) Agora vamos examinar as passagens que falam deste fato. Deve ser reconhecido que vários trechos falam em termos gerais sobre o assunto. Isto é, se referem ao número total de judeus que abraçarão a Cristo, ou durante a tribulação ou ao fim da tribulação, quando Cristo virá para libertá-los do Anticristo. Por exemplo, Romanos 11:26 fala disto ao dizer “E assim todo o Israel será salvo”. A salvação de “todo o Israel” ocorrerá somente após a grande volta de Cristo em poder, como indicam as próximas palavras do mesmo versículo “virá de Sião o Libertador, ele apartará de Jacó as impiedades.” Também este sentido geral se encontra em Isaías 4:3,4; Jeremias 23:5,6; 24:7; Ezequiel 36:25-27; 37:23; Sofonias 3:11,12; Zacarias 13:1,2. Não vamos tratar destas passagens agora. Interessa-nos aqui somente trechos que falam especificamente dos judeus que serão salvos durante a tribulação.

O JUIZO

Algumas passagens falam do julgamento dos judeus na época, tratando inclusive alguns como rebeldes. Como tais trechos se encaixam com os outros que acabamos de ver, mostrando os judeus de Israel, agrupados, aceitando a Cristo? Parece que a resposta envolve aqueles judeus que continuarem morando em outras partes do mundo, longe de Israel. Atualmente muitos judeus moram em outros países fora de Israel, especialmente nos Estados Unidos. Muitos vão querer transferir sua residência para Israel nos últimos dias. Este julgamento de que falamos parece tratar primariamente deles. Duas passagens são especialmente importantes.

a. Ezequiel 20:33-38. A primeira é Ezequiel 20:33-38. E importante notar que esta passagem fala do período pós-tribulacionista. Primeiro, a passagem trata do tempo quando Deus reinará sobre os judeus (v. 33). Segundo, neste tempo os judeus serão trazidos de volta das nações onde se espalharam (v. 34). Terceiro, nesta época todos os judeus “naquela terra” servirão a Deus e serão aceitos por Ele (v. 40). Quarto, será um tempo quando os judeus se odiarão por causa dos pecados anteriores (v. 43). O único período na história quando tudo isto poderá acontecer é depois do fim da tribulação.

No meio desta passagem o profeta fala de um julgamento. Diz que estes judeus serão julgados (hebraico, shaphat) por Deus no “deserto” (v. 35), como Deus julgou seus “pais no deserto da terra do Egito” (v. 36). Acrescenta que Deus fará o povo passar por debaixo do cajado dEle e os sujeitará “à disciplina da aliança” (v. 37). Alguns serão eliminados como rebeldes, os que transgrediram contra o Senhor; não lhes será permitido entrar “na terra de Israel” (v. 38). O profeta delineia o paralelo entre a experiência de Israel no deserto, quando viajaram do Egito a Canaã, e este tempo futuro quando os judeus voltarão dos outros países.


Como no passado os judeus foram julgados por incredulidade, principalmente em Cades-Barnéia (Nm 13,14), e forçados a vagar e morrer no deserto como castigo, sem poder entrar na Terra Prometida, alguns judeus do futuro, querendo voltar para Israel, serão julgados, e alguns serão impedidos de entrar na terra, taxados de rebeldes.

O paralelo nos explica isto. As pessoas julgadas rebeldes serão aquelas cuja lealdade não pertence a Cristo. Os judeus morando na terra já estarão convertidos. Isto nos leva a outra consideração pela punição. Deus vai querer que somente os crentes verdadeiros em Cristo sejam cidadãos da terra. Portanto, os que nunca creram não serão bem-vindos. Isto não significa que todos que querem entrar na terra sejam dispersos. Haverá muito lugar, principalmente porque dois terços do povo terão sido mortos pelo Anticristo. Sem dúvida, muitos solicitantes de entrada serão aceitos.

b. Malaquias 3:1-5. O outro trecho é Malaquias 3:1-5. Não é tão claro quanto o primeiro, mas firma a idéia desta ocasião de juízo. O contexto estabelece o tempo como sendo ao fim da tribulação. A passagem apresenta Cristo, “O Anjo da aliança”         (v. 1), como Aquele que julga como “o fogo do ourives” (v. 2). Isto caracteriza Cristo no período pós-tribulacionista. Aqueles a serem julgados são chamados de “os filhos de Levi”; o julgamento tem o propósito de incentivar estes “filhos” a trazerem “justas ofertas” (v. 3). Pretende-se aqui uma referência especial aos sacerdotes e levitas da época, aqueles comprovadamente descendentes de Levi; terão obrigação de oferecer sacrifícios e ofertas de maneira correta no Templo reconstruído.

No sentido mais amplo, parece abranger todos os judeus, visualizando-os a apresentarem uma “oferta.., agradável” ao Senhor através de vidas justas. No Seu reino milenar, Cristo vai exigir vidas justas de todos os cidadãos. Parece lógico aqui que estes judeus, ou levitas ou não, tenham voltado à terra após a tribulação, como falamos na passagem anterior. Como notamos, os habitantes da terra já terão confiado em Cristo, não precisando passar por este período de juízo.

Os 144 MIL DE APOCALIPSE - 7:1-8 e 14:1-5

Os primeiros dois textos falam dos 144 mil judeus que serão realmente salvos durante estes sete anos.

a. Apocalipse 7:1-8. Um destes é Apocalipse 7:1-8, onde este grupo numeroso de judeus aparece primeiro. No decorrer dos eventos narrados em Apocalipse, este grupo se apresenta após a abertura do sexto selo. Como vimos no capítulo 4, isto fica bem na metade dos sete anos. No primeiro versículo da passagem, vê-se quatro anjos “em pé nos quatro cantos da terra, conservando seguros os quatro ventos da terra” para que não tragam seus efeitos devastadores na terra. Outro anjo manda os quatro primeiros continuarem a segurar os ventos até que “os servos do nosso Deus” tenham sido selados em suas frontes. Estes servos são os 144 mil que nos interessam aqui. Os versículos seguintes indicam que este total se compõe de 12 mil de cada uma das doze tribos de Israel,  assim identificando claramente o grupo como judeus.

O texto mostra duas razões pelas quais eles foram selados. A primeira é que os 144 mil são assim identificados para proteção contra os “quatro ventos” da destruição. A natureza primária desta destruição segue logicamente os acontecimentos dos capítulos seguintes, isto é, a destruição resultante do tocar das trombetas e do derramamento das taças de ira. De fato, em Apocalipse 9:4, nota-se a instrução específica para ferir “tão somente aos homens que não têm o selo de Deus sobre as suas frontes”.

Portanto, estes 144 mil serão poupados em grande parte do sofrimento assim indicado. A segunda razão é que os 144 mil são assim identificados como crentes verdadeiros em Deus. São chamados “os servos (escravos) do nosso Deus”, indicando que servem a Deus, demonstrando fé verdadeira nEle. Também, o ato de selar, usado na identificação, implica posse e segurança. E mais, a segunda passagem, Apocalipse 14:1-5, apresenta claramente o grupo como pessoas redimidas.

b. Apocalipse 14:1-5. Vemos que esta passagem se refere ao mesmo grupo porque é identificado como os 144 mil. Um número deste tipo fatalmente seria usado para identificar dois grupos diferentes no mesmo livro. Somente o aspecto tempo difere, esta vez mais tarde, possivelmente próximo ao ou até após o fim dos sete anos. E importante notar a evidência apresentada na passagem de que os componentes do grupo são pessoas redimidas.

Primeiro, há o fato que têm “nas frontes escrito o seu nome, e o nome de seu Pai” (v. 1); este fator parece indicar o tipo de selo em referência à passagem anterior. Segundo, somente eles são capazes de aprender um cântico cantado “diante do trono” de Deus (vs. 2,3). Terceiro, são descritos como “comprados da terra” (v. 3). Quarto, são aqueles “os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá” e “foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro” (v. 4). Quinto, “não têm mácula” e “não se achou mentira na sua boca” (v. 5).

c. Judeus Redimidos. Estes 144 mil, portanto, serão judeus redimidos, de cada uma das doze tribos. Parecem ter sido selados em meados dos sete anos. Isto sugere que a conversão deles ocorrerá durante a primeira metade da tribulação, porque o selo não indica quando se converteram e sim a identificação daqueles já convertidos.

Parece claro, então, que pelo menos 144 mil judeus se converterão durante os primeiros três anos e meio da tribulação. Deve ser notado aqui que o número real poderia ser maior. Alguns expositores acreditam que o número 144 mil é meramente simbólico, representando um número maior, com a idéia de mostrar que todas as tribos de Israel constarão numerosamente no grupo. Outros estudiosos acham que é um número real, mas crêem que o número total de crentes será maior, pensando que o número, 144 mil, indicará somente aqueles especialmente ativos em testemunhar de Cristo.  Eu pessoalmente sou mais inclinado a aceitar o primeiro destes pontos de vista.



AS DUAS TESTEMUNHAS DE APOCALIPSE -  11:3-13

Outra passagem a chamar atenção neste sentido é Apocalipse 11:3-13, que apresenta “duas testemunhas” profetizando por um período do 1.260 dias durante a tribulação.

a. Identidade. Muitos expositores acreditam que uma destas testemunhas pode ser identificada como Elias, retornado à terra neste tempo futuro. A evidência se baseia nos seguintes fatores: Primeiro, Malaquias predisse que este grande profeta seria enviado “antes que venha o grande e terrível dia do Senhor” (Ml. 4:5). Segundo, é dito que fogo procede das bocas destas duas testemunhas, semelhante à vez quando Elias mandou o fogo descer do céu para destruir homens enviados pelo Rei Acazias de Israel (2 Rs 1:9-14). Terceiro, as duas possuem o poder de impedir o céu de lançar chuvas, semelhante ao poder exercido por Elias quando não choveu por um período de três anos e seis meses (Tg 5:17).

Muitas vezes identifica-se a outra testemunha como sendo Moisés. Tira-se a evidência do poder que as duas testemunhas têm de mudar a água em sangue e de “açoitar a terra com todas as pragas” - atos que Moisés praticou enquanto na terra. Outros estudiosos identificam a segunda pessoa como Enoque e tiram evidência do fato dele ser o único, além de Elias, a não morrer. O pensamento é que estes dois, que não morreram antes, vão experimentar a morte neste tempo futuro (Ap 11:7), assim evitando a idéia de que haveriam de morrer duas vezes. Se estas duas pessoas se identificam com pessoas da história passada, provavelmente dois destes três seriam os candidatos mais prováveis.

Mas, porque os nomes delas não são mencionadas, existe a possibilidade de que não sejam identificadas com pessoas históricas, mas simplesmente viverão pela primeira vez neste tempo futuro. Se isto for verdade, as duas testemunhas certamente seriam notáveis pela fé e coragem, ousadas a testemunhar de Cristo em face a maiores dificuldades. Então, provavelmente seu poder de operar milagres seria resultado do grau notável de dedicação.

b. Tempo de atividade. Estas duas testemunhas atuarão por 1.260 dias (11:3), ou 42 meses, ou três anos e meio. Visto que este período corresponde exatamente a uma metade da tribulação, e que o contexto imediato trata da segunda metade (11:2), faz sentido concluir que esta atividade de testemunho acontece durante aquele período. Seja quem forem estas pessoas, iniciarão seu trabalho quando o Anticristo romper seu tratado com Israel e continuarão durante os meses difíceis de opressão e perseguição.
Os seus poderes incomuns, dons de Deus, serão necessários para que possam continuar, visto que o Anticristo certamente as oporá com extrema severidade.

c. Capacitado pelo Espírito Santo. Conforme 11:4, as duas testemunhas são “as duas oliveiras e os dois candeeiros que se acham em pé diante do Senhor da terra”. Isto se refere à visão de Zacarias acerca das oliveiras e candeeiros encontrada em Zacarias 4. Esta mensagem tem a ver com Zorobabel e Josué, e a necessidade deles pelo poder do Espírito Santo.
Sem dúvida pretende-se um pensamento semelhante aqui. Isto é, estas duas testemunhas do futuro precisarão e experimentarão o poder do Espírito Santo, habilitando-as para a tarefa fiel e corajosa de testificar, tanto quanto para a operação de milagres. O número e tipo de milagres nos dá uma indicação do grau do poder (autoridade) deles. Poderão devorar inimigos ao sair fogo das suas bocas, fazer cessar as chuvas, tornar a água em sangue, e impor várias pragas (11:5,6).

d. Morte e ressurreição. Conforme 11:7, a morte das duas testemunhas ocorre somente quando elas “tiverem concluído o testemunho que devem dar”. Em vista da duração do seu testemunho já ser indicada (três anos e meio), esta morte deverá ocorrer bem no fim dos sete anos. O versículo continua, dizendo que naquele tempo a besta (o Anticristo), que até então já teria estabelecido seu palácio em Jerusalém (Dn 11:45), “pelejará contra elas e as vencerá e matará”, fato permitido por Deus.

Versículos 8-10 narram a reação do povo quando isto tiver acontecido. O versículo 8 diz que os corpos sem vida dos dois não serão enterrados mas serão deixados jogados nas ruas de Jerusalém, evidentemente como maneira de mostrar desprezo pelos dois. O versículo 9 indica que pessoas de várias nacionalidades verão os cadáveres durante um período de três dias e meio, possivelmente por meio da televisão, o que poderia ser feito para todo mundo por meio de transmissão via satélite.

O versículo 10 acrescenta o fato vergonhoso de que o povo, ao vê-los, regozijará e festejará, porque os dois profetas o “atormentaram”. Visto que o grupo parece incluir tanto judeus de Israel quanto gentios do mundo inteiro, vemos que as duas testemunhas terão que vencer oposição tanto do Anticristo quanto das pessoas a quem estarão tentando pregar. Isto surpreende, porque se pensaria que seus compatriotas judeus não os tratariam assim, visto ser o Anticristo inimigo dos dois. Tudo isto cria a idéia que estes dois serão homens corajosos com o espírito dos grandes profetas da antiguidade.

Conforme versículos 11-13, no fim dos três dias e meio, os dois serão honrados. No versículo 11, eles são ressuscitados e ficam de pé repentinamente, provocando medo nos observadores. No versículo 12, são arrebatados diretamente ao céu enquanto os inimigos ainda observam. Em versículo 13, um grande terremoto ocorre, destruindo um décimo da cidade e matando pelo menos 7 mil pessoas. Isto torna o evento até mais espetacular e resulta em pessoas pelo menos dando “glória ao Deus do céu”!

e. Significado. O ponto feito por esta narração, com respeito à conversão dos judeus, é que existirá um testemunho por Deus durante os três anos e meio da segunda metade da tribulação. Visto que 144 mil serão convertidos durante a primeira metade, isto significa que testemunho fiel será praticado durante o período inteiro de sete anos. O fato que somente duas testemunhas são identificadas na última metade não significa que serão as únicas ativas. Devem ser consideradas as testemunhas notáveis do período, com tal liderança inspirando os outros a fazerem o mesmo.


O retrato total que se vê é que um grande número de judeus se voltará à fé em Cristo durante os sete anos. Provavelmente os primeiros judeus a se converterem, o farão como resultado da leitura da Bíblia e livros evangélicos - fato também verídico com respeito aos gentios, como foi notado em capítulo quatro. Estes, por sua vez, testemunharão a outros, o resultado sendo que 144 mil ou mais serão convertidos. A maioria deles continuará a viver durante a segunda metade do período. Outros se reunirão a eles em resultado do testemunho dos dois profetas junto aos 144 mil. Muitos serão martirizados, especialmente durante as opressões da última metade do período. Estes, com os gentios martirizados, constituirão aqueles descritos em Apocalipse 20:4 como “as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus”.

APROCLAMAÇÃO DAS DUAS TESTEMUNHAS

Aqui foi ordenado que se medisse o Templo de Deus e o altar só não medisse o átrio que está fora do Templo (Medir o Templo deve se entender como proteção ao Povo de Deus, porque o Templo já tinha sido destruído pelos romanos, Bíblia de Estudos pagina 369) O átrio não era para ser medido porque será pisado pelas nações por quarenta e dois meses (três anos e meio) justamente um período da grande tribulação. Surgirão duas testemunhas de Deus que profetizarão durante 1260 dias que também correspondem há três anos e meio, (Apocalipse 11:3) “E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco”.

Elas terão poderes porque de suas bocas sairá fogo que consumirão os que lhes quiserem fazer mal. (Apocalipse 11:5) “E, se alguém lhes quiser fazer mal, fogo sairá da sua boca e devorará os seus inimigos; e, se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto”. Quem serão essas duas testemunhas? Uns dizem ser Moisés e Elias pelos sinais operados por eles, na água e no fogo. Outros acham que serão Enoque e Elias porque eles não morreram e está escrito que está ordenado ao homem morrer uma vez, (Heb.9:27). Contudo sabemos que também está escrito que a carne e o sangue não herdarão o reino de Deus, (I Corint. 15:50).

Será que eles não foram transformados para serem arrebatados como foram? Ou terão que voltarem para morrer? Porque quando se der o arrebatamento da igreja nós não morreremos, mas seremos transformados, (I Corint. 15:52). Ficaremos com (Deut. 29:29). O que sabemos é que serão dois ungidos de Deus que irão contrariar os ensinos da besta. O Profeta Zacarias fala algo que provavelmente se referem a essas testemunhas, (Zacarias 4:12 a 14) “E, falando-lhe outra vez, disse: Que são aqueles dois raminhos de oliveira que estão junto aos dois tubos de ouro e que vertem de si ouro? E ele me respondeu, dizendo: Não sabes o que é isto? E eu disse: Não, Senhor meu. Então, ele disse: Estes são os dois ungidos, que estão diante do Senhor de toda a terra”. Ainda voltaremos a falar sobre as duas testemunhas.


Voltemos às duas Testemunhas

Elas profetizarão e terão poder em suas palavras, pois são testemunhas do Altíssimo (Apocalipse 11:3 a 6) “E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco. Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus da terra. E, se alguém lhes quiser fazer mal, fogo sairá da sua boca e devorará os seus inimigos; e, se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto. Estas têm poder para fechar o céu, para que não chova nos dias da sua profecia; e têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue e para ferir a terra com toda sorte de pragas, quantas vezes quiserem”. Quando elas acabarem os testemunhos, a besta que sobe do abismo lhes fará guerra e as matará, seus corpos ficarão em uma Praça em Jerusalém, isso diz em (Apocalipse 11:7 e 8) “E, quando acabarem o seu testemunho, a besta que sobe do abismo lhes fará guerra, e as vencerá, e as matará. E jazerá o seu corpo morto na praça da grande cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egito, onde o seu Senhor também foi crucificado”.

 Povos de varias nações verão os corpos e não permitirão que os sepultem, mas farão festas com trocas de presentes crendo que obtiveram vitória, passado o tempo determinado por Deus elas ressuscitarão e serão chamadas ao céu. (Apocalipse 11:11 e 12) “E, depois daqueles três dias e meio, o espírito de vida, vindo de Deus, entrou neles; e puseram-se sobre os pés, e caiu grande temor sobre os que os viram. E ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia: Subi cá. E subiram ao céu em uma nuvem; e os seus inimigos os viram”. Então cairá grande temor sobre seus inimigos, na mesma hora houve um forte terremoto com muitos mortos e grande arruína para a cidade, terminando o segundo ai, conforme diz em (Apocalipse 11:13 e 14) “E naquela mesma hora houve um grande terremoto, e caiu a décima parte da cidade, e no terremoto foram mortos sete mil homens; e os demais ficaram muito atemorizados e deram glória ao Deus do céu. É passado o segundo ai; eis que o terceiro ai cedo virá”.

A besta que sobe da terra, tudo indica que é o falso profeta examinem; ele tem  chifres  semelhantes aos de cordeiro, (Tendo aparência de um santinho) essa besta procurará enganar os povos com seus milagres. Podemos contemplar hoje o prenuncio dos trabalhos que serão realizados por essa besta. Hoje vemos padres usando hinos evangélicos, carismáticos falando em “línguas” tudo dentro da idolatria, cantores que se dizem evangélicos cantando hinos maliciosos, profanos, sem nenhuma inspiração, eles vendem o louvor, porque cobram alto valor para cantarem uma noite, um verdadeiro  comercio dentro das igrejas, alem do grande comercio da Palavra de Deus cujos pregadores cobram um absurdo para pregarem uma noite e se for para pregar e cantar cobram mais, a Bíblia diz que digno é o obreiro do seu salário, mas não diz que é digno aqueles que exploram as igrejas como muitos fazem hoje. Pastores que pastoreiam a si mesmos, pregadores de heresias, anunciando falsos milagres para enganarem os que não meditam na doutrina bíblica.


E o pior de tudo isso é que muitos deixam a sã doutrina de lado para crerem nessas miscelâneas miseráveis, até no carnaval se encontra blocos que se dizem evangélicos dizendo que fazem isso para anunciar o evangelho alegam que Paulo diz fiz-me como judeu para ganhar os judeus, mas Paulo depois de convertido não concordou e nem praticou mais os preceitos judaicos e muito menos concordou com o mundanismo. Isso faz nos lembrar o que Paulo diz em (Gálatas 1:6) “Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho”.

Tantas são as misérias que vemos nesses últimos tempos, contudo vemos muitos lideres permanecendo céticos, silenciosos e até concordando com essas misérias, talvez por interesses financeiros, para ganhar fama ou outras coisas desta vida. Contudo os céticos e silenciosos não levantam suas vozes contra essas coisas, mas ainda convidam essas pessoas para suas comemorações. (Sei que estou clamando no deserto, mas clamarei!) Haverá uma união dos três; a primeira besta é governo mundial o anticristo, a segunda besta é o falso profeta e o dragão é o diabo.

Como já disse anteriormente que a meu ver o falso profeta sairá do meio religioso que se diz evangélico, que em nada obedece aos ensinos bíblicos, embora use a Bíblia, mas só o fazem de palavras sem nenhuma transformação, continuam achando que nada é pecado, que Deus quer somente o coração esquecendo-se que somos templo do Espírito Santo, o corpo todo e não somente o coração. (1 Coríntios 6:20) “Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus”. Cuidado o movimento ecumênico já esta em andamento.

A besta, o falso profeta e o dragão serão lançados no ardente lago de fogo ali será o lugar da corte demoníaca para sempre, (Apocalipse 19:20) “E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre”. Examine também o que diz em (Apocalipse 20:10) “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre”.
Escaparemos dessa condenação somente através do arrebatamento.

CONCLUSÃO

Haverá salvação após a morte? Então a resposta seria clara e definitiva: “NÃO, DE MANEIRA NENHUMA!” Somente sobre a terra Jesus perdoa pecados, Mc 2.10. No além não haverá possibilidade de modificação, Lc 16.26. Mas quando tratamos da possibilidade de alguém ser salvo durante a Grande Tribulação, devemos concluir que o dia da graça não termina com o arrebatamento da Igreja, mas com o fim da Grande Tribulação.


Lemos em Ap 6.9,11 acerca dos mártires sob o altar, que morreram por amor à palavra de seu testemunho! Esses morreram durante a Grande Tribulação, pois de outra maneira teriam ressuscitado na vinda de Jesus. Lemos, em Ap 7.11,14, acerca da multidão que veio da Grande Tribulação, e cujas vestes foram branqueadas no sangue do Cordeiro.

Em Ap 20.4 lemos acerca daqueles que, durante a Grande Tribulação, recusaram tomar sobre si o sinal da Besta, por causa do testemunho de Jesus, e que por isso foram mortos. Agora, no fim desse período, ressuscitarão e poderão reinar com Cristo por mil anos. As promessas de Deus e o poder do sangue de Jesus não se alteraram! Quem invocar o nome do Senhor será salvo! Mas o preço será a morte! Por isso está escrito em Ap 6.11 que o número dos mártires ainda não está completo. Os que hoje aceitam Jesus, poderão subir com Ele em sua vinda. Mas os que não o fizerem hoje, correm o grave perigo de se contaminarem com as massas e, ainda que resistam ao Diabo, serão mortos! Por isso o dia da salvação é hoje.

O maior Juízo que o homem já experimentou vindo da parte de DEUS foi o dilúvio, agora DEUS trará algo mais terrível e duradouro, que abaterá até o mais astucioso de seus inimigos, Satanás. Se no dilúvio a terra passou pelo juízo de DEUS por quarenta dias e quarenta noites, com chuva dos céus, agora o período dera muito maior, pois a ira de DEUS sobre os infiéis da terra durará 7 longos anos. Escape desta hora, é só aceitar e continuar confiando e sendo fiel a JESUS CRISTO, nosso Senhor e Salvador.


Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

BIBLIOOGRAFIA



Livro:- A Bíblia e os Eventos Futuros – Leon L. Wood

Teologia Sistemática Pentecostal – CPAD - 2º.  Edição

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segunda-feira, 28 de maio de 2012

A REGENERAÇÃO DOS DISCÍPULOS


A REGENERAÇÃO DOS DISCÍPULOS

Jo 20.22 “E havendo dito isso, disse-lhes:  assoprou Santo.” sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo”

A outorga do Espírito Santo por Jesus aos seus discípulos no dia da ressurreição não foi o batismo no Espírito Santo como ocorreu no dia de Pentecoste (At 1.5; 2.4).

Era, realmente, a primeira vez que a presença regeneradora do Espírito Santo e a nova vida do Cristo ressurreto saturavam e permeavam os discípulos.

(1) Durante a última reunião de Jesus com seus discípulos, antes da sua paixão e crucificação, Ele lhes prometeu que receberiam o Espírito Santo, como aquele que os regeneraria:“habita convosco, e estará em vós” (14.17 veja nota). Jesus agora cumpre aquela,promessa.

(2) Da frase, “assoprou sobre eles”, em 20.22, infere-se que se trata da sua regeneração. A palavra grega traduzida por “soprou” (emphusao) é o mesmo verbo usado na Septuaginta (a tradução grega do AT)

Em Gn 2.7, onde Deus “soprou em seus narizes [de Adão] o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente”. E o mesmo verbo que se acha em Ez 37.9:

“Assopra sobre estes mortos, para que vivam”. O uso que João faz deste verbo neste versículo indica que Jesus estava lhes outorgando o Espírito a fim de neles produzir nova vida e nova criação.

Isto é, assim como Deus soprou para dentro do homem físico o fôlego da vida, e o homem se tornou uma nova criatura (Gn 2.7), assim também, agora, Jesus soprou espiritualmente sobre os discípulos, e eles se tornaram novas criaturas.

Mediante sua ressurreição, Jesus tornou-se em “espírito vivificante” (1 Co 15.45).

(3) O imperativo “Recebei o Espírito Santo” estabelece o fato que o Espírito, naquele momento histórico, entrou de maneira inédita nos discípulos, para neles habitar. A forma verbal de “receber” está no aoristo imperativo (gr. lebete, do verbo lambano), que denota um ato único de recebimento.

Este “recebimento” da vida pelo Espírito Santo antecede a outorga da autoridade de Jesus para eles (Jo 20.23), bem como do batismo no Espírito Santo, pouco depois, no dia de Pentecoste (At 2.4).
(4) Antes dessa ocasião, os discípulos eram verdadeiros crentes em Cristo, e seus seguidores, segundo os preceitos do antigo concerto. Porém, eles não eram plenamente regenerados no sentido da nova aliança.

A partir de então os discípulos passaram a participar dos benefícios do novo concerto baseado na morte e ressurreição de Jesus (ver Mt 26.28; Lc 22.20; 1 Co 11.25; Ef 2.15,16; Hb 9.15-17.

Foi, também, nessa ocasião, e não no Pentecoste, que a igreja nasceu, i.e., uma nova ordem espiritual, assim corno no princípio Deus soprou sobre o homem até então inerte para de fato torná-lo criatura vivente na ordem material (Gn 2.7).

(5) Este trecho é essencial para a compreensão do ministério do Espírito Santo entre o povo de Deus:

(a) os discípulos receberam o Espírito Santo (i.e., o Espírito Santo passou n’habitar neles e os regenerou) antes do dia de Pentecoste; e

(b) o derramamento do Espírito Santo em At 2.4.

Isto seguiu-se à primeira experiência. O batismo no Espírito no dia do Pentecoste foi, portanto, urna segunda e distinta obra do Espírito neles.

(6) Estas duas obras distintas do Espírito Santo na vida dos discípulos de Jesus são normativas para todo cristão: Isto é, todos os autênticos crentes recebem o Espírito Santo ao serem regenerados, e a seguir precisam experimentar o batismo no Espírito Santo para receberem poder para serem suas testemunhas (At 1.5,8; 2.4; ver 2.39 nota).

(7) Não há qualquer fundamento bíblico para se dizer que a outorga por Jesus do Espírito Santo em 20.22 era tão somente uma profecia simbólica da vinda do Espírito Santo no Pentecoste. O uso do aoristo imperativo para “receber” (ver supra) denota o recebimento naquele momento e naquele lugar.

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus (auxiliar)

Bíblia de Estudo Pentecostal


A REGENERAÇÃO


A REGENERAÇÃO

Jo 3.3: “Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.”

Em 3.1-8, Jesus trata de uma das doutrinas fundamentais da fé cristã: a regeneração (Tt 3.5), ou o nascimento espiritual. Sem o novo nascimento, ninguém poderá ver o reino de Deus, i.e., receber a vida eterna e a salvação mediante Jesus Cristo.

Apresentamos a seguir, importantes fatos a respeito do novo nascimento.

(1) A regeneração é a nova criação e transformação da pessoa (Rm 12.2; Ef 4.23,24),

Efetuadas por Deus e o Espírito Santo (3.6; Tt 3.5;).

Por esta operação, a vida eterna da parte do próprio Deus é outorgada ao crente (3.16; 2 Pe 1.4; 1 Jo 5.11),

E este se torna um filho de Deus (1.12; Rm 8.16,17; Gl 3.26)

E uma nova criatura (2 Co 5.17; Cl 3.10).

Já não se conforma com este mundo (Rm 12.2),

mas é criado segundo Deus “em verdadeira justiça e santidade” (Ef 4.24).

(2) A regeneração é necessária porque, à parte de Cristo, todo ser humano, pela sua natureza inerente e pecadora, é incapaz de obedecer a Deus e de agradar-lhe (Sl 51.5; 58.3; Rm 8.7,8; 5.12; 1 Co 2.14).

(3) A regeneração tem lugar naquele que se arrepende dos seus pecados, volta-se para Deus (Mt 3.2)

E coloca a sua fé pessoal em Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador (ver 1.12 nota).

(4) A regeneração envolve a mudança da velha vida de pecado em uma nova vida de obediência a Jesus Cristo (2 Co 5.17; Ef 4.23,24; Cl 3.10).

Aquele que realmente nasceu de novo está liberto da escravidão do pecado (ver 8.36 nota; Rm 6.14-23),

e passa a ter desejo e disposição espiritual de obedecer a Deus e de seguir a direção do Espírito (Rm 8.13,14).

Vive uma vida de retidão (1 J0 2.29),

Ama aos demais crentes (1 J0 4.7),

Evita uma vida de pecado (1 Jo 3.9; 5.18)

E não ama o mundo (1 J0 2.15,16).

(5) Quem é nascido de Deus não pode fazer do pecado uma prática habitual na sua vida (ver 1 Jo 3.9 nota).

Não é possível permanecer nascido de novo sem o desejo sincero e o esforço vitorioso de agradar a Deus e de evitar o mal (1 J0 2.3-1 1,15-17,24-29; 3.6-24; 4.7,8,20; 5.1),

Mediante uma comunhão profunda com Cristo (ver 15.4 nota)

E a dependência do Espírito Santo (Rm 8.2-14).

(6) Aqueles que continuam vivendo na imoralidade e nos caminhos pecaminosos do mundo, seja qual for a religião que professam, demonstram que ainda não nasceram de novo (1 J0 3.6,7).

(7) Assim como uma pessoa nasce do Espírito ao receber a vida de Deus, também pode extinguir essa vida ao enveredar pelo mal e viver em iniquidade.

As Escrituras afirmam: “se viverdes segundo a carne, morrereis” (Rm 8.13).

Ver também Gl 5.19-21, atentando para a expressão “como já antes vos disse” (v. 21).

(8) O novo nascimento não pode ser equiparado ao nascimento físico, pois o relacionamento entre Deus e o salvo é questão do espírito e não da carne (3.6).

Logo, embora a ligação física entre um pai e um filho nunca possa ser desfeita, o relacionamento de pai para filho, que Deus quer manter conosco, é voluntário e dissolúvel durante nosso período probatório na terra (ver Rm 8,13 nota).
Nosso relacionamento com Deus é condicionado pela nossa fé em Cristo durante nossa vida terrena; fé esta demonstrada numa vida de obediência e amor sinceros (H 5.9; 2 Tm 2.12).

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus (auxiliar)
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS
Bíblia de Estudo Pentecostal


sexta-feira, 27 de abril de 2012

O SENHOR DO DESERTO! == Mt.14:13


O SENHOR DO DESERTO!  == Mt.14:13

Quero falar trazer um estudosobre deserto, deserto na Bíblia significa sofrimento, angústia, dificuldade, agonia, pranto, desespero, aflições....

O deserto é um lugar terrível, de difícil acesso, o deserto é um lugar totalmente coberto de areia é um lugar impróprio para a vida.

No deserto o calor é insuportável durante o dia, e a noite o frio é intenso, no deserto os ventos são fortes e sopram areia.

O deserto não é lugar dos nossos sonhos, não é o lugar que planejamos estar, mas querendo ou não existem ocasiões na nossa vida que passaremos pelo deserto.

Deserto é um lugar de sofrimento e aflições, mas também é um lugar onde alcançamos crescimento espiritual, experiência, é o lugar onde nossa fé é provada.

Podemos aprender no texto que nos lemos algumas lições de Jesus no deserto

 JESUS NOS CONVIDA PARA O DESERTO

Logo após a morte de João batista os apóstolos vieram até Jesus para informá-lo da morte de seu amigo, primo,

No Evangelho de Marcos, Marcos registrando a mesma história diz que Jesus convida os discípulos para ir a um lugar deserto. Mc 6:31-32

Jesus convidou os discípulos para um lugar deserto, Jesus queria um tempo a sós com seus discípulos

Pois onde estava Jesus sempre havia multidão e Ele precisava de um lugar deserto para ficar, com seus discípulos e ensinar a eles, Jesus os convidou para comer com eles a sós.

Mas o deserto já não estava tão deserto assim, pois quando Ele chegou lá estava uma multidão.

No deserto Jesus vai ensiná-los a lidar com a multidão do deserto - A multidão do deserto é problemática – ela é acompanhada de muitos problemas.

Doença, enfermidades incuráveis, divida...

No deserto vem a sensação de solidão mesmo que você seja cercado de pessoas.

Não há recursos no deserto.
Mas ali estava Jesus - O Senhor do deserto.

Ei! Se você esta no deserto porque Jesus te levou pra este deserto, fique tranqüilo! Você não esta só no deserto, o Senhor do deserto está contigo!

Israel saiu do Egito entrou no deserto, só quem mandou Israel entrar no deserto foi Deus, então no deserto não faltou nada pra Israel

Quando não tinha comida ele mandou maná do céu, quando faltou água ele tirou água da rocha,quando o povo pediu carne ele mandou codornizes

De dia havia uma grande nuvem para fazer sombra no calor do deserto, à noite uma coluna de fogo para aquecer e clarear o caminho, o sapato do pé não envelhecia nem a roupa do corpo ficava velha

Ei! Se Deus te mandou para o deserto ele te sustenta no deserto Sl 78:19

 NÃO VÁ PARA O DESERTO POR CONTA PRÓPRIA
 
Quem convidou você para estar no deserto?

Você foi com seus próprios passos ao deserto?

Ex: Agar depois que engravidou de Abraão desprezou Sara sua senhora, esta por sua vez humilhou Agar que fugiu para o deserto, veja: Gn 16:4-10

Ei! Talvez o deserto que você esta atravessando não foi Deus que te mandou pra ele, você foi com seus próprios pés

Tem gente que é assim quando tudo vai bem à sua vida ele exalta a si mesmo, diz: - viu como eu prosperei? É porque sou esperto! Sou inteligente!

Agora quando tudo dá errado culpa á Deus: - ta vendo! Do que adiantou eu ser crente? De que adiantou eu entregar o dizimo na igreja? Agora estou passando dificuldades!

Ei! Cuidado irmão! Com as suas murmurações! Talvez seja você mesmo que foi pro deserto com as suas próprias pernas


Deus não mandou você pra este deserto foi você que foi sozinho, mas eu tenho uma boa noticia pra você! Mesmo você tendo ido sozinho pra este deserto, se você pedir a DEUS ele vai enviar um anjo no deserto para te socorrer

No deserto Deus ainda tem promessas para sua vida – e palavra de vitória olha o que o anjo fala a Agar- MULTIPLICAREI

Só tem uma condição para quem foi pro deserto sozinho VOLTAR; Olha o que o anjo disse pra Agar: - volta para tua senhora humilha-te debaixo de suas mãos Gn 16:9

Elias foi sozinho para o deserto Deus não mandou Elias ir para o deserto, agora no deserto ele quer morrer: 1 Rs 19:4, depois de ser alimentado pelo anjo, Elias caminha 40 dias até Horebe entra em uma caverna e ainda quer morrer

É preciso Deus repreendê-lo e o mandar voltar pelo mesmo caminho por onde veio 1 Rs 20:15

O único caminho para quem foi sozinho para o deserto é voltar pelo mesmo caminho, e consertar o que se fez de errado e começar de novo é lembrar-se de onde caiu Ap 3:4-5

 EXISTEM DESERTOS QUE SÃO OS OUTROS QUE NOS MANDAM PRA ELES
 
Agora, talvez foi alguém que te colocou por algum homem no deserto - Veja o caso de Jose  Gn 37-24

Era uma cova uma cisterna – deserta - Jose olhava para os lados e sabia que seu sonho não era aquele - Ele foi colocado pelos invejosos em um lugar deserto e solitário

Mas Jose sabia que seu sonho não era aquele

Quem sabe neste momento que você me ouve, você esta como José, jogado em uma cova fria e deserta

Por causa dos seus sonhos te jogaram nesta cova, mas eu te pergunto nesta noite! Qual o sonho que Deus deu a você? É esse?

Não! Então olhe para adiante e veja que breve chegará à hora de você sair deste deserto

JESUS É O SENHOR DOS DESERTOS

Ei! Você esta no deserto porque Jesus te convidou? Ninguém te jogou no deserto e nem você foi com suas próprias pernas foi Deus que te levou?

Então pode ter certeza que o aprendizado será maior e melhor, basta você se humilhar

Veja o que diz o vs- 15: - chegando a tarde seus discípulos se aproximaram dele

Quando os discípulos se aproximam pode ter certeza coisa boa não é, Vai vir com pergunta, dúvidas os discípulos e nunca trazem soluções só problemas

É assim mesmo no deserto temos vários amigos nossos, que se aproximam só para trazer mais problema.

Muitos de nós não queremos saber dos problemas da igreja ou de outros irmãos, estando eu bem o resto que se arrume.

Muitos têm visão material, e não a visão do Céu que é a espiritual.

Os discípulos viam na multidão problemas, Jesus vê almas, Jesus vê ovelhas e pior andando sem pastor.

O verdadeiro pastor alimenta as ovelhas. Não importa o local, a situação, nada ele se importa com as ovelhas.

No vs- 16: - Jesus manda eles (os discípulos) dar ao povo o que comer, é Aí começa as limitações dos discípulos.

Jesus quando mandou dar alimento, ele testou mais uma vez os seus discípulos,

Como que dizendo: - vocês não andam comigo, já curei os enfermos, agora Eu Sou o Pão o maná do deserto – Eu Sou
Ele quis dizer: - eu sou o senhor do deserto – o Deus dos impossíveis.

Em outras palavras Jesus estava dizendo: - no passado eu cuidei dos meu povo no deserto, eu alimentei, eu matei a sede, eu vesti, no deserto eu faço milagres.

No vs -17 discípulos disseram: - NÃO TEMOS, aqui senão cinco Pães e dois peixes

O que é isso? Falta de visão. Falta de fé O que você tem aí para Deus? O que você tem?
Você quer trabalhar na igreja, mas diz: - Senhor eu só tenho esse dom? Eu só sei fazer isso.

Senhor eu não creio que...

Os discípulos colocam os pés e peixinhos nas mãos de Jesus vs 18 , ei! No deserto entregue o pouco que você tem nas mãos de Jesus Entrega ao Senhor primeiro

Veja o que fez a viúva de Sarepta. == 1Rs 17:12-16

Obediência a voz De DEUS no deserto e o que nos garante a vitoria! Coloque nas mãos dele o pouco que você tem
Não importa que seja pouco, Não importa que seja insuficiente, Não importa que você acha que não vai dar

O que importa é você confiar no Deus que multiplica no deserto, o que importa é estar nas mãos certas

Um bisturi nas mãos de um medico serve pra salvar muitas vidas, em minhas não tem valor nenhum

Uma colher de pedreiro nas mãos do pedreiro serve pra construir muitas casas e edifícios, em minhas mãos não servem pra nada

Um violão nas mãos de um bom musico serve para tocar belas melodias, nas minhas mãos só servem pra tocar galinha

Uma pedrinha em minhas mãos é algo insignificante, nas mãos de Davi serviu pra derrubar Golias

Uma queixada de jumento nas mãos de Sansão derrubou mais de mil filisteus, uma vara nas mãos de Moises abriu o mar vermelho, 5 paes e 2 peixinhos nas mãos de Jesus alimentou mais de 5 mil homens no deserto

Tudo depende nas mãos de quem está no deserto coloque nas mãos daquele que é o Senhor do deserto
VS 19: diz que Jesus mandou a multidão se assentar em grupos, isto quer dizer que Jesus acalmou a multidão

Quando você entrega ao senhor seu pouco, seja lá nos dons, na oferta, no dizimo, ele acalma os cobradores, ele acalma você diante da multidão de problemas que você está enfrentando.

Ele abençoou os Pães e os peixes mesmo que era pouco, mas ele sabe que em suas mãos o pouco se torna muito.

Ele quer abençoar sua vida, mas muitas vezes você não deixa, Entrega a ele o que você tem
Resultado:
  
No deserto onde não há nada Os discípulos, não ajudaram em nada só trouxeram problemas

Os discípulos disseram: o Lugar é deserto- mas esqueceram que Jesus os levou até lá para ter um a sós com eles – e convidou para comer –

Os discípulos disseram: A hora é já avançada- Eles colocaram mais um obstáculo para o milagre, Já passou a hora

Ei! Será que com Jesus as coisas passam da hora? Ele mesmo disse: “eu sou o alfa e o Omega, o principio e o fim Ap 1:17“ a hora não passa para Jesus, sempre é hora de fazer milagres .

Os discípulos disseram: Despede esses que te seguem - manda embora eles é que vão procurar comida por ai.....

É fácil despencar os problemas, mas difícil é enfrentá-los.

Mas Jesus os mandou distribuir os pães e os peixes
Todos comeram Cinco mil homens fora crianças e as mulheres

Isso deveria ter passado os 10 mil
Com o pouco que tinha foram todos alimentados. Eu pergunto o que você tem ai para apresentar ao senhor Jesus...

Diga eu só tenho isso senhor, mas creio na multiplicação não importa o que me cercas, mas sei que o senhor pode

Jesus é o Senhor do deserto, ate no deserto ele transforma o pouco em muito, creia nisto!

Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus

quarta-feira, 18 de abril de 2012

TERCEIRA CARTA: À IGREJA DE PÉRGAMO

TERCEIRA CARTA: À IGREJA DE PÉRGAMO

12. “E ao anjo da igreja que está em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda * de dois fios”.

1. “...Ao anjo da igreja”. Não podemos determinar e, nem ainda há um pequeno vestígio no Novo Testamento, sobre quem era o “anjo” (pastor) da igreja de Pérgamo nos dias em que esta carta estava sendo enviada, visto que, o Novo Testamento não cita nominalmente a igreja de Pérgamo, há não ser aquilo que é depreendido do texto em foco. Porém, pelas evidências internas e, externas apresentadas pelos versículos que descrevem a posição desta igreja; nos faz pensar, em um cristão pertencente a Igreja Primitiva. Foi ele, sem dúvida, o substituto de “Antipas”, a fiel testemunha de Cristo (v. 13). Terá sido Demétrio? (3 Epístola de João v. 12).

1. PÉRGAMO. O nome significa “alto” ou “elevado”. Situação Geográfica: no pequeno Continente da Ásia Menor (hoje, atual porção da Turquia Asiática). O nome “Pérgamo” estava relacionado a “purgo”, isto é, “torre” ou “castelho”. Pérgamo, como observa o W. Gesenius: Foi a “cidadela” de Tróia, e por tal razão tinha este nome.

Geograficamente, ocupava importante posição, próxima do extremo marítimo do largo Vale do Rio Caico. Para os intérpretes históricos, a palavra “Pérgamo” leva outro sentido, isto é, ao invés de “torre” ou “castelho”, traduzem a palavra por “casada”. Historicamente, nos fins do primeiro, segundo e terceiro séculos, especialmente mediante o gnostissismo libertino, e, profeticamente, na época de Constantino, houve uma espécie de “casamento” entre a igreja e o estado. Sua suposta significação de “casada”: segundo se diz, deriva-se disso.

2. A espada aguda. Para o ambiente carregado e adverso de Pérgamo, este é o traço do auto-retrato de Cristo: “aquele que tem a espada aguda de dois fios”. No original, o vocábulo “espada”, neste versículo, refere-se a um tipo especial: pesada e longa, usada pelos romanos (porque não queriam apenas ferir, queriam matar). Esta espada do versículo em foco é a mesma que vimos no versículo 16 do primeiro capítulo deste livro. A diferença é que, aqui, o artigo definido (“a”) determinado “a espada”, reforça a passagem. Espada na simbologia profética das Escrituras Sagradas, representa castigo ou guerra. Ela distingue vencidos, de vencedores.

13. “Eu sei as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; e reténs o meu nome, e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita”.

1. “...O trono de Satanás”. No Apocalipse fala-se muito a respeito dele. As diversas denominações diabo, caluniador (Ap 2. 10; 12. 9; 12; 20. 2, 10), Satanás, adversário (Ap 2. 9, 13, 24; 3. 9; 20. 2, 7), definem- no em sua funcionalidade negativa, como: antiga serpente (Ap 12. 9; 20. 2), acusador de nossos irmãos (Ap 12. 10). No presente texto, fala- se do seu “trono”. Isto é, o lugar onde Satanás exerce autoridade, como se fora rei.

“A palavra “trono” (no grego hodierno, “thronos”), é usada no Novo Testamento com o sentido de “trono real” (Lc 1. 32, 52), ou com o sentido de “tribunal judicial” (cf. Mt 19. 28 e Lc 22. 30). Também há alusão aos “tronos” de elevados poderes angelicais, ou aos governantes humanos.
A possível referência atribuida ao “trono de Satanás” nesta passagem, pode ser (conforme alguns comentaristas) a COLINA que havia por trás da cidade, com 300 metros de altura, na qual havia muitos templos e altares dedicados com exclusividade à idolatria. Essa colina podia ser um monte ou o “trono de Satanás”, em contraste com o “Monte de Deus” (cf. Is 14. 13 e Ez 28, 14, 16).

1. Existe outra possível interpretação sobre o “trono de Satanás”. Vejamos a seguir: “A invasão da cidade de Pérgamo, é atribuída ao monarca Eumenes 11(197 a 159 d. C.). Foi esse rei (segundo Plínio) que criou uma biblioteca (em sentido técnico: Pérgamo, deriva-se de pergaminho) que chegou a atingir 200 000 volumes, e quem libertou Pérgamo dos invasores bárbaros. Para comemorar, ergueu em honra a Zeus o “altar monumental” com 34 por 37 metros, cujas as fundações em ruínas, ainda podem ser vistas hoje. Esse altar pode ser “o trono de Satanás” do presente versículo.”

2. Ainda nos dias de Antipas. Nada se sabe de certo acerca desse personagem, exceto aquilo que poderia ser depreendido do texto em foco. As Escrituras não entram em detalhes sobre a biografia desta testemunha do Senhor na cidade de Pérgamo. A palavra grega para “testemunha” no dizer de G. Ladd, é martys, que mais tarde ficou coma conotação de mártir. Talvez neste contexto já tenha este significado.

Em 17.6 a mesma palavra é traduzida às vezes por “os mártires de Jesus”. O testemunho mais eficiente do cristão é ser fiel ao seu Senhor até à morte e ao martírio. Antipas foi uma delas!. Para aqueles que interpretam o livro do Apocalipse do ponto de vista histórico, acham que o antropônimo “Antipas”, no grego hodierno “Anti-pas”. Tratava-se da forma contraída de “Antipater”, que poderia ser traduzido à forma “Anti-papa”.

Assim, o seu nome pode ter sido profético, e significa: “Aquele que se opõe ao Papa”. Esta linha de pensamento aceita que as letras que formam a palavra “Antipas” tenham esse sentido. Para nós, este ponto de vista, não combina com a tese e argumento principal, razão por que Antipas foi morto antes do ano (96 d. e.), e o sistema papal só veio a existir séculos depois. Aceitamos ter sido Antipas um homem de origem Iduméria.

Este servo de Deus, uma vez convertido ao cristianismo em Jerusalém, sentindo a chamada de Deus, e em razão de ser conhecido pessoalmente do Apóstolo João, foi servir como bispo na cidade de Pérgamo. Existiam naquela igreja, segundo o texto divino, duas falsas doutrinas: (a) À de Balaão; (b) À dos nicolaítas. Antipas como sendo uma testemunha ousou desafiar sozinho e selar seu testemunho com seu próprio sangue opondo-se a este “sistema nocivo”. Semeão Metafrastes, diz que Antipas, o bispo de Pérgamo, foi colocado dentro de um boi feito de bronze, e a seguir foi aquecido ao rubro. Seu corpo foi literalmente, cozido, na chama abrasadora.

14. “Mas umas poucas de coisas tenho contra ti: porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem”.

1. “...A doutrina de Balaão”. Na Epístola de Judas (versículo 11): há referência a três homens caídos do Antigo Testamento: “Caim... Balaão... e Coré” (cf. Gênesis 4. 1-24; Números capítulos 16, 22, 23, 24).
Nos dias neotestamentários seus nomes são tomados como figuras expressivas dos falsos ensinadores que, segundo se diz, entrariam no “seio” da Igreja Cristã (cf. 2 Pd 2. 15). No texto em foco, é-nos apresentado: “a doutrina de Balaão”.

1. As características dos seguidores desta “doutrina” são: (a) Olho mau: malícia. (b) Espírito orgulhoso: egoísmo. (c) Alma sensual: imoralidade. Em Apocalipse 2. 14(41) encontramos a expressão “doutrina de Balaão”. Por conseguinte, existem: (aa) O caminho de Balaão. 2 P11 2. 15. (bb) O erro de Balaão. 2 Pd 2. 15a. E, (ccc) O prêmio de Balaão. Judas v. 1. A doutrina de Balaão, que também se transformou no seu erro, era que, raciocinando segundo a moralidade natural, e assim vendo erro em Israel, ele supôs que Deus, justo teria de amaldiçoá-lo.

Era cego para com a moralidade da cruz de Cristo, mediante a qual Deus mantém e reforça a autoridade, de tal modo que vem ser justo e o justificador do pecador que olha para Cristo. No tocante, ao “caminho de Balaão”, diz Scofield: “Balaão (Nm capítulos 22 a 24), foi o típico e profeta de aluguel, ansioso apenas por mercadejar com o dom de Deus.

Este é “o caminho. de Balaão” (2 Pd 2. 15)”. No tocante a “doutrina de Balaão”, continua Dr. C. 1. Scofield: “A doutrina de Balaão” era o seu ensino a Balaque, rei dos moabitas a corromper o povo (israelita), o qual não podia ser maldito (cf. Nm 22. 5; 23. 8; 31. 16), tentando-os,a se casarem com mulheres moabitas, contaminando assim seu estado de separação e abandonando seu caráter de peregrinos. Ë tal união entre a Igreja e o mundo que se torna em falta de castidade espiritual (cf. Tg 4. 4), e o resultado de tudo isso é a Igreja ficar contaminada”.

2. As características dos seguidores de Balaão, são: Todo aquele que a muitos torna virtuosos, o pecado não vem por seu intermédio; e todo aquele que leva muitos a pecar, não lhes dá oportunidade de arrependimento. Todo aquele que tem três coisas é um dos discípulos de Balaão, o ímpio. Se alguém tem olho bom, alma humilde, espírito manso, então é discípulo de Abraão, nosso Pai. Mas se alguém tem olho mau, uma alma jactanciosa e um espírito altivo, é dos discípulos de Balaão, seu Pai.

E todo aquele que as três coisas possui é um discípulo de Balaão, o ímpio. Qual é a diferença: (pergunta Pirke Abotk) entre os discípulos de Abraão e os discípulos de Balaão? Os discípulos de Balaão herdarão o que ele herdou — a morte, o preço de seu salário (Rm 6. 23), e os discípulos de Abraão herdarão o que ele herdou — o preço do sangue de Cristo, a vida eterna. Balaâo “amou o prêmio da injustiça” (2 Jd 2. 15; Jd v. 11), e teve como recompensa o mesmo. Os embaixadores moabitas levaram essa recompensa nas mãos, para dála. Balaão tombou morto entre aqueles que o honraram. Esta é a lei da compensação (Gl 6. 7)”.

3. A se prostituíssem. No grego moderno: “ponêro”, o que dificulta a ação de ser (haplous) “perfeito”. Balaão não só foi um profeta mercadejante e mercenário; mas além de tudo lançou dois “tropeços” mortais contra o povo de Deus (cf. v. 14). Um desses tropeços consistia em seu mau “caminho” (o da rebelião). Cf. Nm 22. 32. O próprio Deus disse dele o que segue: “...o teu caminho é perverso diante de mim”. O segundo tropeço lançado por Balaão diante dos filhos de Israel no deserto foi, o da “prostituição” (cf. Nm capítulo 25).
A palavra grega aqui usada, “pornéia”, ela alcança todas as formas de imoralidades, porquanto é usada tanto nos ensinos dos profetas, como dos Apóstolos, e de um modo especial fios ensinos de Jesus, para indicar as “formas” dessa prática de infidelidade contra a santidade e a moral.

15. ‘Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas: o que eu aborreço”

1. “...doutrina dos nocolaítas”. No versículo 14 deste capítulo, encontramos a “doutrina de Balaão”, aqui agora, a “doutrina dos nicolaítas”. O leitor deve observar que na igreja de Éfeso, o Senhor Jesus aborrecia “as obras dos nicolaítas” (2. 6 e ss), e aqui na igreja de Pérgamo, ele aborrece a sua “doutrina”. Alguém observa: “o mal sempre se alastra em escala crescente: “um abismo chama outro abismo”: diz o Salmista na poesia (Sl 42. 7): o que era “doutrina” (ensino) em Pérgamo, ao mesmo tempo se tornara “obras” (práticas) em Éfeso. Já encontramos os “nicolaítas” em Êfeso (2. 6).

Em Pérgmo o mal tinha crescido. Já era “doutrina” presente e sustentada: (na igreja). Essa doutrina é semelhante à de Balaão, conduzindo a um rebaixamento do padrão moral. Algumas traduções trazem: “tens lá os seguidores dos nicolaítas: o que aborreço”. De qualquer forma, declara M. S. Novaj, no versículo 6 do capítulo 2 está bem claro o juízo do Senhor. A acomodação da igreja com o mundanismo hoje, que amortece a sensibilidade moral e doutrinária de tantas igrejas, teve, pois, sua repreensão na igreja de Pérgamo, pois é tanto presente, como escatológica (Ec 3. 15).

16. “Arrepende-te, pois, quando não em breve virei a ti, e contra elesbatalharei* com a espada da minha boca”

1. “...com a espada da minha boca”. No capítulo 19. 15 deste livro, o famoso guerreiro (Jesus) trará também uma poderosa Espada. Ali é dito por João, que ela está afiada. Paulo, o Apóstolo nos dá a interpretação sobre isso dizendo: “A espada é a palavra de Deus” (Ef 6. 17), e em (2 Ts 2. 8), ela é chamada, exatamente: “o assopro da sua boca”.

1. Muitas outras revelações são feitas a esta espada: (a) Espelho: poder revelador. Tg 1. 23 a 25. (b) Semente: poder gerador. Lc 8. 11; Jo 15. 3. (c) Água: poder purificador. Ef 5. 26. (d) Lâmpada: poder iluminador. Sl 119. 105; 2 Pd 1. 19. (e) Martelo: poder esmiuçador. Jr. 23. 29. (f) Ouro e vestimentas: poder enriquecedor. Sl 19. 10; Ap 3. 17. (g) Leite, Carne, Pão e Mel, etc: poder alimentador e nutritivo. Sl 19. 10; Jr 15. 16; Mt 4. 4; 1 Pd 2. 2. (h) Espada: poder para a batalha, cortar, dividir, etc. Hb 4. 14; Ap 2. 15 e 19. 15.

17. “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe”.

1. “...comer do maná escondido”. Os gnósticos ofereciam “vantagens abertas”, mediante suas práticas imorais, seus prazeres e a satisfação da parte carnal do homem. Cristo oferece-nos aquilo que está oculto a maioria dos homens: o maná escondido! Para a igreja de Pérgamo o Senhor faz, ao vencedor, uma tríplice promessa: comer do maná escondido, receber uma pedra branca, e um novo nome.
O “maná” era um tipo de Cristo, o pão da vida (Jo 6. 48), ele caía no deserto, mas não era do deserto (Ex 16. 35); Cristo, estava no mundo, mas não era do mundo (Jo 17. 16). “No sul da Argélia, em 1932, depois de condições atmosférica incomuns “houve precipitações de uma matéria esbranquiçada, sem cheiro, sem gosto, de espécie farinácea, que cobria as tendas e a vegetação cada manhã”. Também em 1932, uma substância branca como maná cobriu certa manhã uma área de terreno de 640 m x 20 m, numa fazenda e em Natal (Zuzulandia: África do Sul) e foi comida pelos nativos (a). Porém, nada disso, foi o maná “escondido”: “Man un” (heb. Que é isto? Ex 16. 15). Mas Cristo, nosso Senhor, nos dará a comer o verdadeiro “pão do céu” (cf. Jo 6. 32).

1. Uma pedra branca. Relativamente a esta “pedra branca” do texto em foco, há muitas opiniões e formas de interpretações: (a) Conferia-se a pedra branca a um homem que sofrera processo e era absolvido. E como prova, levava, então, consigo a pedra para provar que não cometera o crime que se lhe imputara. “Assim, a “pedrinha branca” alude a uma antiga prática judicial da época de João: quando o juiz condenava a alguém, dava-lhe uma pedrinha preta, com o termo da sentença nela escrito; e, quando impronunciava alguém, dava-lhe urna pedrinha branca, com o termo da justificação nela inscrito”. E evidente que a aplicação em foco, e as que se seguem, deve haver alusão a uma delas! A promessa deve referir-se a coisa que os cristãos de Pérgamo compreenderiam muito bem.

(b) Era também concedida ao escravo liberto e que agora se tornara cidadão da província. Levava a pedra consigo para provar diante dos anciãos sua cidadania.

(c) Era conferida também ao vencedor de corridas e de lutas, como prova de haver vencido seu opositor. Sempre que este competidor conseguia vencer, ouvia-se dizer: “correu de tal maneira que o alcançou” (cf. 1 Co 9. 24b). Isso podia significar tanto uma “coroa de louro”. ou uma “pedrinha branca”.

(d) A pedra da amizade: Dois amigos poderiam como sinal de amizade, partir uma pedra branca pelo meio, e cada um ficava com a metade. Ao se encontrarem, a pedra era refeita, e a amizade continuaria.

e) Também era conferida ao guerreiro quando de volta da batalha e da vitória sobre o inimigo. Esta forma de interpretar o texto, se coaduna bem com a tese principal. Nesta passagem, a pedra branca será entregue ao “Vencedor” do inimigo de Deus e dos homens: o diabo (12.11).

2. Um novo nome. “Longe de ser simples etiqueta, pura descrição externa, o nome em toda a extensão das Escrituras tem profundo significado... ele exprime a realidade profunda do ser que o carrega. Por isso a criação só está completa no momento em que é colocado o nome (cf. Gn 2. 19). Por outro lado, Deus é “Javé”, isto é, “Ele é”, pois sua realidade é de ser eternamente (Ex 3. 13 e ss).

Por todas estas razões, eliminar o nome é suprimir a existência (cf. 1 Sm 24. 22; 2 Rs 14. 27; Jó 18. 17; Si 83. 5; Is 14. 22; Sf 1). Do ponto de vista divino, o nome de Deus é o nome por excelência. Zc 14. 9(49). No presente texto, a promessa de um noVo nome é reafirmada, no capítulo 3. 12 deste livro. Esse nome que a Igreja receberá da parte de Cristo, é sem dúvida, “um nome social”. Isso, se dará, logo após a celebração nupcial nas bodas do Cordeiro.
Esse nome conferirá a Noiva condição de “esposa, mulher do Cordeiro” (cf. Is 56. 5; ir 15. 16; Ap 2. 17; 3. 12; 19. 12). Não deve ser “Hephzibah” (meu regozijo está nela); nem “Beulah” (ou casada). Is 62. 4. Esse é o de Sião. Essa pedra terá seu valor aumentado com a inscrição misteriosa! Só uma coisa é certa: esse novo nome é uma grande bênção de Deus! (cf. Gu 12. 2 e 17. 5).


Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém Em Dourados – MS

Livro:- Apocalipse versículo por versículo – Severino Pedro da Silva